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Medicação de Alta Vigilância (MAV)

O que é Medicação de Alta Vigilância (MAV)?

Medicações de Alta Vigilância (MAV) são aquelas que apresentam maior risco de causar danos graves ou até fatais ao paciente quando administradas de forma incorreta, mesmo quando são utilizados os procedimentos padrões. Por isso, essas medicações exigem cuidados adicionais no seu armazenamento, prescrição, preparo, dispensação e administração.

O Ministério da Saúde e organizações internacionais, como o Institute for Safe Medication Practices (ISMP), apontam que essas medicações não necessariamente são mais perigosas por sua natureza, mas sim porque qualquer erro relacionado a elas tem maior probabilidade de causar danos significativos.

Entre os medicamentos comumente considerados de alta vigilância, estão:

  • Insulina
  • Anticoagulantes (como heparina)
  • Opioides
  • Cloreto de potássio concentrado
  • Quimioterápicos
  • Neuromusculares
  • Soluções hipertônicas de sódio
  • Medicamentos anestésicos potentes

Práticas recomendadas para uso seguro

  • Identificação com rótulo especial (“Alto Risco” ou “Alta Vigilância”)
  • Armazenamento separado dos demais medicamentos
  • Aplicação de Dupla Checagem antes da administração (Double Check)
  • Padronização e rotulagem claras
  • Educação contínua da equipe de saúde

A Meta Internacional de Segurança do Paciente nº 3, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e incorporada no Brasil pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), orienta os serviços de saúde a adotarem práticas específicas para aumentar a segurança na prescrição e uso desses medicamentos.

Bibliografia:

  • BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Segurança do Paciente – Portaria MS/GM nº 529, de 1º de abril de 2013.
  • ANVISA. Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2013.
  • ISMP Brasil – Lista de Medicamentos de Alta Vigilância.